quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

como falar da sexualidade?





Falar de sexualidade com os pais, é muitas vezes difícil e embaraçoso para os adolescentes, é por esta razão que, a educação sexual nas escolas e a informação adequada disponível na comunidade, exercem um papel tão importante. Mas para que a comunicação com o adolescente possa ocorrer, tanto em casa como no meio escolar, deve ser proporcionado um ambiente de compreensão ou empatia, de genuinidade e de aceitação e respeito pelo adolescente e suas dúvidas, sem fazer julgamentos de valor sobre as mesmas.
Os pais e os professores também podem ter dificuldades em falar sobre a sexualidade em geral ou sobre algum tema em particular. Para evitar que isto interfira ou dificulte o diálogo, é necessário que se preparem para esta possibilidade

Aborto na adolescência


Complicações precocesEntre as complicações precoces mais frequentes do aborto incluem-se a perfuração uterina, outras lesões traumáticas, hemorragias, infecção, e retenção dos produtos de concepção. As perfurações, com uma incidência de 1 em 1000, (de notar que todos os dados estatísticos são muito falíveis) constituem o acidente mais grave. As hemorragias são a complicação mais frequente.As complicações devidas à anestesia são 3 a 5 vezes superiores nos abortos realizados durante o segundo trimestre de gestação.A maioria dos internamentos hospitalares por infecção e hemorragia são resultado de abortos praticados clandestinamente.Comuns a quase todos são os problemas psicológicos causados na mulher que é sujeita ao aborto.
Complicações tardiasA esterilidade pode ser o resultado de um quadro inflamatório pós aborto, por oclusão das trompas de Falópio. A lesão do endométrio pode ser consequência de uma raspagem inadequada e ter como resultado a produção de cicatrizes uterinas.A dilatação traumática pode resultar num colo insuficiente (que não fecha bem) predispondo ao aborto espontâneo ou ao parto prematuro.As complicações psiquiátricas, ca racterizadas por um sentimento obsessivo de arrependimento ou de culpa, constituem uma sequela frequente do aborto.
Aborto ligado a maior risco de prematurosUm estudo publicado no British Journal of Obstetrics and Gynaecology (Abril de 2005), demonstra haver uma forte relação entre aborto provocado (IVG) e nascimento de prematuros muito precoces (22 a 33 semanas de gestação). Foram estudados 1943 casos de prematuros muito precoces, 276 prematuros moderados e 618 casos de controle. Verificou-se que as mulheres com história de aborto provocado tinham um risco acrescido de 1,5 em relação às mulheres sem história de IVG para ter prematuros muito precoces, e um risco de mais 1,7 para ter crianças com menos de 28 semanas. O tempo normal de gestação é de 40 semanas e considera-se um bebé prematuro quando nasce antes das 37 semanas. Quanto mais prematuro, maior o risco de atrasos de crescimento, deficiencias ou de morte.